Presidente da Cerne fala sobre as perspectiva da energia eólica no RN

Darlan Santos, Presidente da Cerne (Centro de Estratégias em Recursos Naturais e Energia) apresentou as perspectivas da energia eólica no estado do Rio Grande do Norte, no Fórum Potiguar de Energias Renováveis, que aconteceu na manhã desta terça-feira (24), no auditório do Holiday Inn. Ele mostrou a linha do tempo explicando como o RN virou a maior produtora de energia eólica, desde 2009 até os dias de hoje. Com mais de 600 parques construídos no Brasil, só no Rio grande do Norte foram 150 parques e 4 gigas watt (gw). “O setor demonstra ter mais perspectiva para o futuro”.

Por meio de um gráfico apresentado na hora, o presidente da Cerne expôs a evolução da implantação da energia dos ventos, com perspectivas para chegar em 20 gw, no ano de 2024. De acordo com ele o estado potiguar ficou em quinto nos fatores de capacidade médios, ou seja, na parte viabilidade de implantação, com 42 por cento, no ano de 2018. Atrás de Piauí, Bahia, Pernambuco e Maranhão. Já na geração média, o RN é o maior produtor de energia eólica no país, com a Bahia em segundo lugar. Darlan também salientou que o estado baiano tem uma capacidade territorial e geográfica melhor.

As Perspectivas para o RN no curto prazo é o desenvolvimento do novo atlas desenvolvido pelo SENAI, de áreas que não foram visualizadas anteriormente, ou seja, um aumento na disponibilidade de áreas, como máquinas de maior impacto energético. Outro fator é a distribuição e discussão sobre o ICMS, uma vez que o imposto é pago pelo estado consumidor, e os recursos não ficam no estado.

A médio prazo está o estabelecimento de projetos híbridos de eólica e fotovoltaica, já que no Nordeste o clima favorece. A Consolidação de empresas locais de mão de obra especializada para manutenção de aerogeradores. A longo prazo está potenciação dos parques por conta da rápida evolução tecnológica, análise regulatória e o espaço para equipamentos offshore, com um potencial enorme na costa do Rio Grande do Norte e no Ceará, apesar de não ter um modelo regulamentatório. Darlan falou ainda da necessidade de se ter uma discussão e estudo sobre o assunto em questão. “Isso só mostra o quanto esse projeto tem potencial no nosso estado, precisamos debater”, comentou.

 

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