Os esquecidos e a demonstração inequívoca do uso do caso Ághata pela mídia para “capitalizar” a morte

O caso da menina Ágatha Vitória, de 8 anos, morta com um tiro nas costas dentro de uma kombi na Favela do Alemão foi descaradamente explorado pela mídia, dando apoio à políticos corruptos empenhados em desmontar o pacote anticrime de Sérgio Moro.

O que efetivamente ocorreu nesta quarta-feira (25) quando a famigerada Câmara dos Deputados retirou do pacote um dos itens mais importantes e significativos proposto por Moro: o ‘excludente de ilicitude’.

A proposta de Moro visava abrandar a punição injusta a policiais em cumprimento de serviço.

Rodrigo Maia foi um dos que – e isso nem precisa ser dito – defendeu a retirada da proposta de Moro e punição maior a policiais, citando com oportunismo o caso de Ágatha.

No mesmo dia em que a pequena menina foi enterrada também foram enterrados dois policiais militares do Rio, Felipe Brasileiro, 34 anos, e Leandro de Oliveira, 39 anos. Ambos mortos não por balas perdidas, mas por tiros de fuzil disparados por traficantes, no Alemão e em Benfica.

Ambos deixados de lado pela imprensalha. E deixados de lado pela Câmara dos Deputados.

Ignorada também pela imprensalixo e políticos venais foi a morte de outra menina atingida por bala perdida quatro dias depois de Ágatha.

A vítima, Vitória Ferreira da Costa, de 11 anos, voltava da escola quando levou um tiro numa das pernas no Morro da Mineira, Rio.

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