Hacker esquerdista queria dinheiro em troca das mensagens roubadas

Uma pergunta crucial guia o trabalho dos investigadores da Polícia Federal (PF) na Operação Spoofing: afinal, alguém pagou para que fosse realizado o ataque, com o vazamento posterior das informações ao site Intercept?

A meta da PF é esmiuçar as movimentações financeiras, que inclui transações no mercado de criptomoedas, para saber se por trás dos ataques existe um financiador ou um grupo de financiadores.

Em julho, o hacker Walter Delgatti Neto, conhecido como Vermelho, disse ter repassado as conversas roubadas para o militante norte-americano Glenn Greenwald sem cobrar nada em troca. Conhecido golpista de Araraquara, a PF não comprou a versão do detido desde o princípio.

O esforço investigativo da PF resultou na recente prisão de mais dois suspeitos: o programador Thiago Eliezer Santos, conhecido como Chiclete, e o estudante de direito Luiz Henrique Molição.

Segundo informações da revista Crusoé, Molição foi identificado pela PF a partir de um diálogo com Greenwald sobre o produto das invasões.

Fontes ouvidas pela revista com acesso ao caso relatam que, por vezes, Molição se passou pelo próprio Vermelho nos contatos com terceiros interessados no teor das mensagens roubadas.

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