Governador do Ceará aderiu ao projeto educacional Cívico Militar: “Guerra ideológica não leva a nada”, diz Camilo

Se a governadora Fátima Bezerra (PT) preferiu deixar o Rio Grande do Norte de fora do programa de escolas cívico-militares do governor Jair Bolsonaro (PSL), no vizinho estado do Ceará, que também é administrado por um petista – Camilo Santana – o investimento para a área da educação será muito bem-vindo. Pelas redes sociais, o chefe do Executivo cearense respondeu aos questionamentos que recebeu nas últimas semanas por ter sido o único do Nordeste a aderir ao projeto. Camilo Santana disse que usará os recursos para a construção de duas unidades de ensino, que o Ceará já possui escolas militares – com uma gestão que é referência neste setor para o país – e que o “resto da discussão é guerra ideológica, que não leva a absolutamente nada”.

“Algumas pessoas têm me perguntado sobre o fato do Governo do Ceará ter aderido ao Programa das Escolas Cívico-Militares, do Governo Federal. Quero deixar bem claro que o Ceará não aderiu a nenhum novo modelo de educação, mas a um programa que prevê recursos federais para a construção de duas unidades de ensino.

Aliás, o Ceará já possui três escolas militares, duas da PM e uma dos Bombeiros, num universo de 728 escolas estaduais, sendo 252 de tempo integral. Quem tenta emplacar essa informação errada, ou desconhece os excelentes resultados da educação pública do Ceará, considerada referência no Brasil, e que serve de modelo para vários estados, ou age de má fé. Meu compromisso é fortalecer cada vez mais nosso modelo cearense de educação pública, aumentar as nossas escolas de tempo integral, investir cada vez mais nos nossos alunos e professores, e melhorar ainda mais nossos resultados. O resto da discussão é guerra ideológica, que não leva a absolutamente nada”, disse Camilo Santana.

Em tempo, o Governo do RN explicou que preferiu não participar do Programa por defender pluralidade no ensino público, e que o projeto federal ainda necessitava de um maior debate. Cada escola cívico-militar receberá R$ 1 milhão do governo federal para ser investido na sua estrutura. A ideia inicial era que cada Estado do país recebesse duas unidades.

Fonte: Portal Grande Ponto

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