Por Marco Frenette
É preciso perceber como o marxismo cultural trabalha em várias frentes, e como as distorções em várias áreas terminam, mais cedo ou mais tarde, desembocando em situações reais, embora de contornos surreais.
Tenha em mente essas cinco frentes progressistas:
1 – Ativismo judicial contra o direito de autodefesa;
2 – Ativismo judicial contra o direito de propriedade;
3 – Ativismo judicial e educacional pela normalização da pedofilia;
4 – Ativismo judicial e moral de valorização total da palavra do criminoso e desvalorização da palavra da vítima e dos policiais;
5 – Demonização das pessoas honestas que portam ou possuem armas de fogo.
Agora, perceba como essas cinco distorções esquerdistas influenciam a percepção dos fatos:
Em Cuiabá, uma menina de 12 anos (“quase uma mulher”, na visão pedófila) está sozinha em casa. Um homem (“que só queria tomar banho”, pois ele alegou isto, e sua palavra é lei) é avisado pela menina para não entrar na propriedade (“por que devemos respeitar a propriedade?”, se perguntam os esquerdistas). Ele não acata a advertência. Desse modo, o invasor termina alvejado por dois tiros de espingarda disparados pela menina (“Quem porta armas já demonstra previamente más intenções”, reza o credo progressista).
Todo esse processo mental ocorre, em muitas pessoas, de modo automático. Afinal, já vamos para quatro ou cinco gerações de brasileiros que foram completamente educados (doutrinados) desde a infância até o nível superior com base nas cinco distorções elencadas.
Porém, há os que interpretam a realidade por pura má-fé e militância esquerdista, a exemplo dos jornalistas que têm noticiado o ocorrido nos seguintes termos:
- O vagabundo invasor, e potencial estuprador, é uma “vítima”;
- O fato de o vagabundo não ter respeitado propriedade alheia é uma “questão menor”;
- A menina não exerceu seu direito de defesa, mas cometeu um “crime”.
O marxismo cultural não é um assunto de acadêmicos e intelectuais, mas uma praga que permeia toda a sociedade brasileira, atingindo pessoas honestas que jamais ouviram falar em tal coisa.