NÃO ESQUECEMOS, ATÉ QUE SEJA DEVIDAMENTE APURADO: UMA ANÁLISE DO ATENTADO CONTRA JAIR BOLSONARO

Local, Juiz de Fora, estado de Minas Gerais, 06 Setembro 2018. O ponteiro dos segundos gira e os minutos funcionam como uma chamada para a entrada em rede das principais agências de Inteligência do mundo, com foco na cidade mineira.

São 15h30 / 31 / 32….

O candidato Bolsonaro cumpre mais um evento na cidade mineira com uma caminhada, com seus correligionários, no coração comercial a Rua Halfeld.

A presa e o caçador – A imagem é do fotógrado do Estadão, Fábio Motta, que acompanha a agenda do presidenciável.

Junto à massa de seus seguidores há ADÉLIO BISPO DE OLIVEIRA, que estava próximo à segurança do candidato e arremeteu desferindo uma estocada, com uma faca de cozinha, no ventre do candidato, que no momento era carregado nos ombros por seus apoiadores.

O atentado ao candidato à Presidência da República Jair Messias Bolsonaro dispara uma série de alertas e questões: Quem atentou? Como? Quais suas Ligações? E uma infinidade de outras perguntas.

A “estória” que temos para as motivações do atentado até o momento é a que consta no INQUÉRITO POLICIAL 0475/2018-4, da Justiça Federal (íntegra abaixo via Scribd): 
 

“(…)Que perguntado sobre motivação religiosa, esclarece que recebeu uma ordem de Deus para tirar a vida de BOLSONARO, haja vista que, embora ele se apresente como evangélico, na verdade não é nada disso; Que questionado sobre a motivação política, informa que o interrogado defende a ideologia de esquerda, enquanto o Candidato Jair Bolsonaro defende ideologia diametralmente oposta, ou seja, de extrema direita; Que se considera um autor da esquerda moderada; Que BOLSONARO, defende o extermínio de homossexuais, negros, pobres e índios, situação que discorda radicalmente ( ….) Que declara que não foi contratado por ninguém para atentar contra a vida do Candidato; Que não recebeu o auxílio de ninguém para o intento criminoso (…)” (trechos do depoimento prestado perante a Autoridade Policial em decorrência da prisão em flagrante)

Uma estória perfeita para justificar o ataque e que a imprensa encampou no primeiro momento. Trata-se de um “Justiceiro Social”.

DefesaNet analisou e obteve uma série de informações que levam a um curso diferente. Seguimos primeiramente:

1 – O Cenário Politico

De quase “outsider”, com um partido pequeno, sem estrutura partidária, Jair Bolsonaro vinha crescendo nas pesquisasO crime ocorreu um dia depois de o IBOPE divulgar uma pesquisa em que Jair Bolsonaro aparecia com 22% das intenções de voto, seu maior índice na campanha. A sondagem revelou ainda, que a rejeição ao presidenciável também havia chegado a um patamar inédito: 44% disseram que não votariam nele de forma alguma (anotem este item que é importante).

Neste cenário não haveria receio para o “Establishment” ser ameaçado pela candidatura, que segundo o Datafolha seria batida por todos (Marina Silva, Ciro Gomes e Geraldo Alckmin menos Fernando Haddad), no segundo turno.

Mas a realidade era diferente:

A – O próprio Grupo Globo procurou uma reunião com Paulo Guedes, guru econômico do futuro governo Bolsonaro. Foi realizada uma reunião de 1h30min com o presidenciável.

B – A claudicante campanha de Geraldo Alckmin (PSDB), levou o setor financeiro a procurar Jair Bolsonaro, e,

C- A possibilidade, já plausível, de a eleição ser decidida no primeiro turno. A junção dos itens B + C são explosivos e necessitam ser detalhados.

A possibilidade de Fraude Eleitoral – O diretor do Datafolha, Mauro Paulino, percorreu, todos os programas de televisão sempre com um mantra: “o índice de rejeição de Bolsonaro o inviabiliza no 2º turno”

Este era o mote que cobriria a fraude a ser implantada no segundo turno, considerando como certa a passagem de Jair Bolsonaro. Pelo menos duas agências de inteligência estrangeiras fizeram chegar a informação ao candidato Bolsonaro desta ameaça. E ele articulava ações internacionais para denunciá-la.       

2 – O Atacante

O atacante tem um perfil construído com muita riqueza de detalhes para transformá-lo em “Justiceiro Social”. As palavras mais usadas na imprensa após o atentado foram: intolerância, ódio, revolta, etc.

Isto permitiu que a figura de Jair Bolsonaro fosse atacada e desconstruída inúmeras vezes nas horas após o atentado.

As motivações apresentadas sempre deixam uma saída.

A – Ideologia

Apresenta que o atentado seria uma consequência lógica de reação às posições ideológicas do candidato. 

“o interrogado defende a ideologia de esquerda, enquanto o Candidato Jair Bolsonaro defende ideologia diametralmente  oposta, ou seja, de extrema direita”

Porém afirma:

“Que se considera um autor da esquerda moderada”

B – Motivação Religiosa

“Que perguntado sobre motivação religiosa, esclarece que recebeu uma ordem de Deus para tirar a vida de BOLSONARO.”

Embora se apresente como evangélico.

“na verdade não é nada disso”

C – Justiceiro Social

Que BOLSONARO, defende o extermínio de homossexuais, negros, pobres e índios, situação que discorda radicalmente ( ….)

3 – O Ataque

As cenas do ataque foram vistas por milhões de pessoas, em todo o mundo, e pelos mais diversos ângulos. Mesmo assim indagações surgem a todo instante.

Porém, há a visita ao Clube de Tiro, em Santa Catarina, frequentado pelos filhos do candidato, que pode mudar o curso de investigações tornando-as mais complexas. 

“Que declara que não foi contratado por ninguém para atentar contra a vida do Candidato; Que não recebeu o auxílio de ninguém para o intento criminoso (…)”

A Juíza Federal Patrícia Alencar Teixeira de Carvalho, coloca com clareza:

“Ora, não obstante as circunstâncias que envolveram o delito demandem maiores investigações das autoridades policiais, a fim de identificar se houve o envolvimento de terceiros, ou, até o momento, não descartado envolvimento político-partidário; fato é que, a toda evidência, o motivo que imbuiu Adélio foi fútil e inescusável.”

4 – Pós-Atentado

Analisando o Cenário Político e a construção do personagem “Adélio Bispo de Oliveira”, muitas questões surgem. As ações para responder a estas questões começa o pós-atentado.

A – Ao definir pelo sigilo Lei de Segurança Nacional, as autoridades tirarão dos olhos da Sociedade os resultados do andamento das investigações. Talvez o único documento a vir a público foi o do dia 07 Setembro.   

B – A confusa ação da Polícia Federal passados mais de 72 horas não definiu um Delegado para o caso.

C – As primeiras declarações do Ministro de Segurança, Raul Jungmann, afirmando ser uma ação de “Lobo-Solitário”             

DefesaNet tem informações que há o receio de que as investigações sobre o atentado sejam “rifadas” por interesses de grupos políticos e de corporações interessados em negociar assentos no próximo governo, independente de qual for a sigla partidária.

Uma das ações tem sido impor um “stress” à família Bolsonaro e aos membros do partido. Como a Polícia Federal negar segurança à Família Bolsonaro. E a falta de percepção de risco como a do próprio candidato à vice-presidente General Mourão, caminhar sem segurança, no calçadão de Copacabana no domingo, após uma forte posição política na GloboNews, na sexta-feira (07SET2018).

A ação da Rua Halfeld impactará as eleições presidenciais brasileiras de forma clara, mas terão nuances devastadoras e sombrias.

E há indícios que o atentado tenha cunho político-partidário-criminal, com toque de ação de desestabilização de origem externa.

Esta ação de desetabilização é voltada contra todos os candidatos. O Brasil é hoje o campo de uma Guerra Híbrida sem escala.


O jornal Estado de Minas foi o único no Brasil a questionar este importante ponto.

 

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