[VÍDEO] Delegado da PF do RN investiga se houve intenção no descarte de óleo; assista

Praia do Forte Bahia 19 10 2019-toneladas de óleo na praia do Forte no litoral baiano-foto Instituto Bioma Brasil

Delegado da PF no estado, Agostinho Cascardo, diz que possível crime é doloso está relacionado com a falta de comunicação da empresa

Após a ação que identificou a origem e autoria do vazamento de óleo que atingiu mais de 250 praias nordestinas brasileiras, a Polícia Federal inicia a investigação para apurar se houve dolo no descarte do material promovido pela empresa Delta Tankers, de origem grega, que, segundo as investigações, provavelmente ocorreu no dia 29 de julho.

O delegado da Polícia Federal Agostinho Cascardo, responsável pelas investigações sobre as manchas de óleo no Rio Grande do Norte, diz que um forte indício de que o crime é doloso está relacionado com a falta de comunicação da empresa, logo após o incidente ocorrido, com a Marinha do Brasil (veja vídeo acima).

A Delta Tankers, desta forma, descumpriu uma convenção internacional sobre o descarte de material potencialmente poluidor em mar aberto.

Ainda de acordo com ele, a identificação do navio causador ocorreu ao longo desta semana, após a análise de 826 imagens de satélite. O material foi fornecido por uma empresa brasileira de geointeligência.

“O inquérito foi instalado em setembro. Nós conseguimos encontrar a mancha original, o ponto zero da mancha. O material foi enviado para a Polícia Federal para análise, após isso, comprovando as informações, as imagens foram encaminhadas para a Marinha do Brasil. Nós já tínhamos um navio suspeito, mas precisávamos melhorar a questão dos dados. A Marinha nos confirmou que este navio [grego] era o único que poderia estar no momento do derramamento do óleo”, diz Agostinho Cascardo.

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