O nosso “General” e a Bandeira

Depois de extrairmos a entidade petista chamada Dilma do poder, o PT ameaçou voltar nas primeiras eleições.

Neste momento a direita contava com poucos nomes.

Bolsonaro como conservador, Álvaro Dias como algo disforme alinhado à direita e Amoêdo como liberal. O restante era de esquerda. Como era evidente o candidato que se afirmou conservador ganhou mais votos.

O resultado da direita foi como abaixo:

Bolsonaro – 46% – 49,3 milhões de votos

Amoêdo – 2,5% – 2,7 milhões de votos

Álvaro Dias – 0,8% – 860 mil votos

Enquanto isso o poste de Lula, Haddad, recebia 29%, que somou 31,3 milhões de votos.

O restante da esquerda, incluindo evidentemente Alckmin e Meirelles Geek, somou 20% dos votos.

No segundo turno então tivemos a disputa do PT contra Bolsonaro com a vitória deste por 55,1% a 44,9%. Bolsonaro então conseguiu erguer a bandeira que derrotou o PT, sem grandes chances para os demais. Especialmente porque estes se recusaram a abraçar o conservadorismo de fato.

Em sua esteira, com o conservadorismo finalmente mostrando suas qualidades, muita gente abraçou o cavalo vencedor a poucos metros da linha de chegada.

Dos apenas anti-petistas como a turma do MBL até alguns enganadores mais sinistros como a Choice Hellman’s o Bolsonaro elegeu uma verdadeira horda em sua sombra. Destes, diversos, mais que eu gostaria de constatar, já o traíram, já se bandearam para grupos que prometeram dinheiro, poder ou ambas as coisas.

Alguns foram traidores e outros apenas seguiram seus caminhos, nunca tendo apoiado Bolsonaro de fato. O que esses apoiadores efêmeros não perceberam é que não estamos tratando de meras eleições ou disputas mesquinhas de poder.

Isso aqui é guerra.

E numa guerra precisamos de um general e de uma bandeira.

Foi ao redor de Bolsonaro que pudemos concentrar nossas forças conservadoras. Foi ele o ÚNICO a desfraldar a bandeira da nossa pátria e invocar a benção de Deus.

Ele é o general e é dele a bandeira.

É a ele que devemos procurar para nos reagrupar e formar novas frentes. Ainda hoje ignorantes do tamanho da ameaça que o Brasil enfrenta atacam o presidente procurando migalhas de poder.

Já disse mil vezes que ele não é um Churchill. Ele mesmo sabe disso, é óbvio. Mas eu também não sou nada parecido e ele conseguiu o impossível para o nosso benefício. Os que achavam que a hora de seguir seu caminho já tinha chegado foram confrontados com uma boa dose de realidade.

O inimigo está vivo, ainda que fraco, e é capaz de algumas maldades.

Mas evidentemente consideraram a soltura de Lula e a excrescência perpetrada pelo STF uma derrota do presidente e não um contragolpe do exército oposto.

É uma miopia muito perigosa. São estes que hoje reclamam que a direita está dividida.

A miopia se estende de forma ampla porque interessa ao míope enxergar a realidade da forma que o apraz.

Mas a verdade nítida é que a direita hoje no Brasil É o Bolsonaro.

Se ele abrir um partido político o PSL desinfla que nem um balão furado.

Bolsonaro é a direita. É o nosso general e empunha a bandeira do Brasil, da nossa pátria. Em seu grito de guerra está Deus e a pátria.

Do outro lado estão os bandidos, vilões e assassinos.

No momento atual da guerra pelo Brasil não há espaço para ataques ao Bolsonaro. Não há justificativa para aplaudir as ações de um ministro e atacar o presidente que empossou este ministro.

Não há, ao menos ainda, espaço para meio termo. No futuro nossa situação permitirá mais sutileza e mais nuances. Mas não hoje. Hoje a direita não está dividida.

Bolsonaro é a direita. Quem não está com ele apóia outra coisa, quer saiba, quer não. E essa coisa é muito, mas muito feia mesmo. É o Mal, o Inimigo e temos que derrotá-lo a todo custo.

(Texto de Eduardo Vieira)

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