Escondam o Foro de São Paulo a todo custo

Antagonista replicou editorial do jornal O Globo assim: “O Globo, em editorial, denunciou a sabotagem praticada por agentes da Venezuela e de Cuba nos protestos em curso na América do Sul“. Nenhum dos dois denuncia o Foro de São Paulo. Por quê?

Esses métodos de interferência externa, indevida, são antigos e conhecidos. A novidade é que começam a ser expostos à luz do dia.” O Globo

O editorial do Jornal O Globo não está equivocado, apenas impreciso. O que por si o torna nocivo. Mas não aquela nocividade evidente de um veneno ou de uma mordida de tubarão. Assemelha-se mais a um câncer que é tratado como se febre fosse.

A imprensa inteira no Brasil parece tratar o Foro de São Paulo como um mito criado por Olavo de Carvalho. Alguém desatento poderia até pensar que os jornalistas evitam dar razão ao Prof. Olavo por mera vaidade, mas o problema é maior. A vaidade pode até ser um dos aspectos, mas a raiz do problema é criminal. Há quem sabe – e muito – que denunciar o Foro De São Paulo tal como ele é seria como decretar o fim da esquerda no Brasil.

Allan dos Santos (oficial)@allantercalivre

2 EM 1

Antagonista replicou editorial do jornal @JornalOGlobo assim: “O Globo, em editorial, denunciou a sabotagem praticada por agentes da Venezuela e de Cuba nos protestos em curso na América do Sul”.

Em um jornal não cabe a totalidade das opiniões da sociedade. Todos os dias, em todos os jornais, seja por dificuldade de expressão, ou deficiência de forma ou mesmo pela irrelevância do conteúdo, muitos textos acabam por ser absolutamente rejeitados.

Há aqueles conteúdos que devem ser rejeitados liminarmente em qualquer jornal e estes são:
– os que visam servir interesses velados dos seus autores;
– os que contenham acusações sem provas;
– os que incitam à violência ou à discriminação racial, sexual, religiosa etc;
– os que defendam a subversão da ordem republicana (de res publica) ou incitem à prática de quaisquer outros crimes;

Do que sentimos falta no Brasil? Do jornalismo que noticia, sem a mescla de subjetividade, atento às circunstâncias do momento, o fato ocorrido. Não faltam exemplos de jornais que buscam crimes nos inocentes e inocência nos criminosos.

“Em conformidade, nenhum texto noticioso incluirá, velada ou abertamente, manifestações da opinião do seu autor; e todos os textos de opinião deverão ser claramente identificados como tal, de forma a que não possa, quanto a isso, subsistir a mínima dúvida no espírito de um leitor. Sempre que um texto, relativamente a este aspecto, não é identificado, é porque se trata de um trabalho noticioso.” – Manual de Jornalismo de Anabela Gradim

Não é o que se vê nos jornais brasileiros de hoje. De fato, o jornalismo opinativo é um gênero dentro do jornalismo, assim como o jornalismo informativo e ambos possuem papel importante. Entretanto, os jornalistas inimigos do atual governo ou aqueles utópicos, ou seja, os que são inimigos de modo irresponsável de qualquer governo, sabem utilizar as técnicas do jornalismo informativo para fazer jornalismo opinativo, confundindo o leitor no mais das vezes.

É verdade que alguns jornalistas são tão incompetentes que não conseguem disfarçar: escrevem na cara dura, sem preocupação alguma se o leitor vai perceber que ele não está noticiando nada além de suas opiniões subjetivas.

Aqui vai uma dica para você ficar atento: se a matéria for opinativa, não espere muito por uma notícia. Se for uma peça noticiosa, preste atenção onde está a armadilha em forma de notícia para imprimir uma opinião. E no caso de hoje a evidência é ululante: tudo pode ser dito, menos sobre o Foro de São Paulo. Se fizerem isso, Bolsonaro será reeleito e todo esquema de financiamento de jornais utilizado nos governos anteriores deixará de existir. A imprensa esconde a sua seiva para sobreviver.

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