Para aquele segmento da opinião pública, supostamente bolsonarista que ficou durante um longo período questionando a decisão do Presidente Bolsonaro de indicar o procurador Augusto Aras para a Procuradoria Geral da República, os argumentos começam a se tornar mais escassos.

Além de ter emitido parecer ao STF contrário ao uso de mensagens roubadas, para beneficiar o chefe criminoso e condenado petista, Augusto Aras comunicou hoje mudanças no Conselho Nacional de Direitos Humanos, órgão vinculado ao ministério chefiado por Damares Alves.

O Procurador Geral da República retirou do conselho a militante comunista Débora Duprat, que em discussão recente com o Dr. Miguel Nagib do movimento Escola Sem Partido, afirmou que as crianças não pertencem às famílias, mas sim ao Estado. Em seu lugar ele nomeou a si mesmo, tendo como seu suplemente imediato Ailton Benedito.

O procurador Ailton Benedito é conhecido por suas inequívocas posições conservadoras e cristãs. Portanto, a pergunta recorrente que foi ouvida nas redes nos últimos meses: “Cadê o Aras?” torna-se cada vez mais uma retórica oca e desprovida de sentido, se é que chegou a ter algum.

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