A ativista Greta Thunberg é uma pirralha mesmo!

A ativista Greta Thunberg

“Índio? Qual o nome daquela menina lá? De fora, lá? Greta. A Greta já falou que os índios morreram porque estavam defendendo a Amazônia. É impressionante a imprensa dar espaço para uma pirralha dessa aí. Pirralha”, disse o presidente Bolsonaro, na sua já típica saída do Palácio do Alvorada, referindo-se a Greta Thunberg, ícone da causa ambiental.

A imprensa caiu em cima, vendo nisso mais uma oportunidade de pintar Bolsonaro como um radical insensível ou algo do tipo. Mas a “lacrada” não encontra eco na população, ao menos não naqueles trabalhadores de carne e osso que não vivem na bolha “progressista”

A primeira dificuldade, para muitos, será identificar quem é Greta. Sua fama repentina é produto artificial da mídia, fala ao mundo da ONU, da elite entediada que substituiu Deus por Gaia e jura não haver prioridade alguma além do combate ao iminente derretimento do planeta, o que é uma histeria alarmista sem fundamento científico. Isso num mundo com enorme miséria, terrorismo islâmico, metade da população brasileira sem saneamento básico etc. Mas a turma xiita do ecoterrorismo jura de pé junto que ou adotamos um governo mundial com fortes pitadas socialistas, ou o capitalismo vai destruir todas as calotas polares em menos de uma década.

Superada a barreira do “quem?”, o povo que conhece Greta e não pertence a essa bolha esquerdista vai concordar com Bolsonaro. Ora, onde foi que perdemos o juízo como sociedade a ponto de idolatrar uma fedelha de 16 anos que fala em tom macabro, apontando culpados por seus pânicos e cobrando medidas urgentes e drásticas de forma extremamente arrogante? Sou do tempo em que meninas de 16 anos tinham que estudar antes de dar aulas, especialmente sobre temas complexos como o clima.

Mas eis que a elite culpada encontrou em Greta um símbolo da “coragem”, só por ficar matando aula e se sentindo a maior vítima do planeta, sendo ela uma riquinha mimada criada em um dos mais prósperos países do mundo. É muita ingratidão mesmo, muita falta de noção e bom senso. E a culpa maior nem é dela, convenhamos, mas dos seus pais, que deveriam ser responsáveis e protegê-la, em vez de estimularem os holofotes da mídia, fazendo dela uma popstar explorada por poderosos interesses obscuros.

Sim, pois se ela estudasse mais em vez de subir em palanques para berrar, talvez soubesse que o ambientalismo se tornou um negócio bilionário, que gente como Al Gore acumulou rios de dinheiro com base nesse alarmismo infundado, que a hipocrisia pulula na elite que anda de jatinho particular e cospe no pobre coitado que não usa sacola ecológica ou bebe em canudinho de plástico.

A “pegada de carbono” só é problema nos outros, claro. No mundo da estética, tudo que importa são as aparências, a retórica, jogar para a plateia. E há um público ávido pela sensação de superioridade moral, de quem é “ecologicamente consciente”, sem precisar de fato fazer qualquer coisa concreta sobre o assunto. É pura sinalização de virtude, o mal da era moderna, alimentado pelas redes sociais

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