Democracia em Vertigem e Goebbels

Por Renato Cunha Lima Filho

Joseph Goebbels foi um político da Alemanha Nazista que ganhou notoriedade como Ministro da Propaganda entre 1933 a 1945.

O cinema foi um dos principais meios utilizados pela propaganda nazista. Os filmes eram vistos como instrumento de propaganda de enorme poder.

O interesse de Adolf Hitler e seu ministro Joseph Goebbels na produção de filmes para propagar narrativas nazistas não era uma ideia nova, em 1930 o uso da sétima arte já havia sido idealizado pelo Partido Nazista, quando se tornou o primeiro partido a estabelecer um departamento de cinema.

Filmes como Filmes: Triunfo da Vontade, A Vitória da Fé, Kolberg, Wunschkonzert são alguns exemplos de filmes produzidos com a narrativa nazista para influenciar e modificar a compreensão da realidade dos fatos de forma distorcida de acordo com os interesses próprios do nazismo.

Assim como disse o próprio Joseph Goebbels:

“A essência da propaganda é ganhar as pessoas para uma idéia de forma tão sincera, com tal vitalidade, que, no final, elas sucumbam a essa idéia completamente, de modo a nunca mais escaparem dela. A propaganda quer impregnar as pessoas com suas idéias. É claro que a propaganda tem um propósito. Contudo, este deve ser tão inteligente e virtuosamente escondido que aqueles que venham a ser influenciados por tal propósito NEM O PERCEBAM.”

Assim como faz o “documentário” brasileiro “Democracia em Vertigem”, da cineasta Petra Costa, que deixaria inveja na Leni Riefenstahl, cineasta alemã de diversos filmes na estética nazista.

A loucura é que tal documentário acabou sendo indicado ao prêmio Oscar de melhor documentário deste ano, fato que só foi possível por conta da Petra Costa pertencer a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood desde 2018. Infiltração também é uma tática nazista.

O impeachment de Dilma não foi golpe e seguiu todos os trâmites constitucionais com a supervisão de um Supremo Tribunal Federal com majoritária composição de ministros indicados por governos do PT, partido da própria presidente deposta por crime de responsabilidade.

A narrativa de “Golpe”, apresentada no filme, surgiu como tentativa de justificar para os correligionários e simpatizantes uma fantasiosa tese que confrontasse com a irrefutável realidade que levou a Presidente Dilma sofrer o impeachment, o crime, a corrupção e a incompetência administrativa.

O crime de responsabilidade da pedalada fiscal, com parecer unânime dos ministros conselheiros do Tribunal de Contas da União, com a supervisão do Supremo Tribunal Federal, acolhimento da Câmara dos Deputados e julgamento do Senado da República, sempre obedeceu a constituição e o direito de defesa.

Aliado ao crime de responsabilidade, os crimes do estrondoso escândalo de corrupção generalizada que levou à prisão diversas autoridades, políticos e empresários, além de se somar com uma crise econômica sem precedentes na história foram as razões adicionais do impeachment que além de jurídico é um julgamento político. Milhões de brasileiros protestavam nas ruas e a convulsão social era eminente.

Enfim, a ideia de Petra Costa e de todos que propagam a fantasia de “Golpe” é a mesma de Goebbels:

“Uma mentira contada mil vezes, torna-se uma verdade”

“Nós não falamos para dizer alguma coisa, mas para obter um certo efeito”

Portanto, nada mais nazista do que o petismo e sua sanha em enganar, iludir e inventar mentiras.

Usam a arte, usam o poder de distorção para contar uma falsa realidade de fatos tão presentes, tão contemporâneos, que imaginem o que são capazes de fazer com fatos mais antigos.

Agora a mesma democracia que eles usam quando não estão no poder, mas que odeiam quando no poder, que neste filme serve para propagar mentiras, que nos sirva para rebater e contra-atacar, nas redes sociais, nas reuniões e por onde for, afinal o verdadeiro golpe foi a roubalheira dos governos do PT, na Petrobras, nos órgãos de governo, saqueando bilhões dos cofres públicos levando o Brasil a bancarrota, ao caos e a vergonha.

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