Entrevista com Mauricio N. Waissman, recentemente exonerado da Secretaria da Cultura pela Regina Duarte

O termo Cultura é abrangente e não pode ser definido em poucos parágrafos, entretanto, no senso comum brasileiro, ele significa, antes de tudo, artes e espetáculos.

O conceito da palavra foi reduzido e, infelizmente, tornou-se mero instrumento propagandístico da elite que domina os meios de comunicação.

Até o sentido da palavra intelectual foi alterado e hoje é atribuído a qualquer um que escreva uma propaganda político-ideológica.

Ironicamente, apesar da esquerda brasileira viver um péssimo momento intelectual, a luta para dominar a máquina de doutrinação, nas universidades e na imprensa, continua firme e forte.

Vale ressaltar que, sou contra a ideia do Estado ser o principal responsável por desenvolver a cultura do país, algo que deveria nascer e evoluir entre os cidadãos: ou seja, acontecer naturalmente “de baixo para cima” e não ao contrário.

Confira abaixo a entrevista com Maurício N. Waissman, escritor, advogado, palestrante e publicitário, ex Coordenador Geral da Política Nacional de Cultura Viva da Secretaria Especial de Cultura.

Qual a importância do antigo Ministério da Cultura, atual Secretaria Especial de Cultura?

Primeiro, devemos deixar claro que, no período do PT, foram aprovadas Leis federais que transformaram a Cultura em Política de Estado. Isso é o que as pessoas não entenderam, ao que parece. Cultura e Máquina de Cultura não são a mesma coisa. A primeira é a expressão espontânea do ser humano, a segunda é o Estado dizendo que Cultura deve ser priorizada, ou não, por um povo, inclusive, diluindo tudo numa ideia de que tudo é cultura. Se qualquer coisa pode ser considerada algo, este algo não tem parâmetros para ser definido. Simples lógica.

Uma Política de Estado é um Programa do que deve ser a Cultura de um país: algo de cima para baixo, mesmo que opte por descentralizar-se como forma de criar capilaridade. Aliás, capilaridade é parte da implementação de um projeto. E é a essência da atual Política de Estado para Cultura aprovada na Era Petista.

Além disso, temos o fato de que existem diversos procedimentos técnicos e burocráticos específicos que determinam quem atua ou não de fato dentro do ambiente oficial da Cultura.
Além disso, é através da cultura que molda-se o imaginário coletivo da geração atual e futura, seja numa grande produção cinematográfica à oficina cultural na cidadezinha mais simples do interior do Brasil.

Quais as principais Leis da Política de Estado para a Cultura?

Pode-se dizer que as principais leis são: O Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil (Lei 13.019/2014), Política Nacional de Cultura Viva (Lei 13. 018/ 2014), Plano Nacional de Cultura (Lei n º 12.343/2010 – para ser aprovada uma nova agora em 2020 uma nova, pois perdeu vigência) e a Lei de Incentivo à Cultura, popularmente conhecida como Lei Rouanet.

Como tudo isso funciona para que as pessoas entendam?

Primeiro, toda a estrutura do antigo Ministério da Cultura e das Leis que definem a. Política de Estado, para a Cultura, visam a capilaridade: ou seja, todas as Secretarias de Cultura dos estados e municípios do Brasil, somadas a uma infinidade de organizações civis, formam um grande mecanismo integrado de convênios, parcerias, premiações e etc. A descentralização acaba por envolver todos no mecanismo de “geração de Cultura”.

Olhem as datas dessas leis e vejam que todas foram aprovadas no período do Lula e da Dilma. Quem as pensou e as formulou são pessoas da alta intelectualidade da esquerda. O fato é que elas existem e estão em vigência. E a máquina de cultura funciona em cima delas. É um fato. E eis o porquê de ser tão disputada uma Secretaria aparentemente tão discreta aos olhos desatentos.

A Composição básica hoje é:

Seis Secretarias:
1 – Secretaria de Direitos Autorais e Propriedade Intelectual;
2 – Secretaria da Diversidade Cultural;
3 – Secretaria do Audiovisual;
4 – Secretaria da Economia Criativa;
5 – Secretaria de Infraestrutura Cultural;
6 – Secretaria de Fomento e Incentivo à Cultura.

Quatro fundações:
1 – Fundação Casa de Rui Barbosa;
2 – Fundação Cultural Palmares;
3 – Fundação Nacional de Artes (Funarte);
4 – Fundação Biblioteca Nacional.

Três autarquias:
1 – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan);
2 – Instituto Brasileiro de Museus (Ibram);
3 – Agência Nacional do Cinema (Ancine).

Quatro órgãos colegiados:
1 – Conselho Superior de Cinema;
2 – Conselho Nacional de Política Cultural;
3 – Comissão Nacional de Incentivo à Cultura;
4 – Comissão do Fundo Nacional da Cultura.

Tudo isso interligado com Secretarias de Estado e de Municípios do Brasil inteiro, além de ligação com os mais diversos setores “Culturais” da sociedade civil em atividade. Tudo azeitado hoje, pois são tempos de ajustes fiscais no Executivo, a valores de Emendas Parlamentares generosas vindas dos parlamentares “supra ideológicos”.

O Impacto do conjunto de Convênios feitos com as Secretarias de Cultura de todos os estados e municípios da federação, premiações a organizações da sociedade civil ao redor do Brasil e tantos outros meios, gera um fluxo financeiro imenso e pulverizado, que não é percebido à primeira vista pelo público, mas quando somado se percebe o vulto de interesses em jogo e o poder de influência militante que possui.

Eis o porquê da Lei Rouanet chamar mais a atenção, pois é um mecanismo de captação indireta de valores e os protagonistas são pessoas famosas, no qual os altos valores chamam a atenção. Porém, é na dinâmica descentralizada dos outros mecanismos que se move realmente a construção do imaginário.

O fluxo pulverizado em infinitas ações classificadas como culturais, de forma descentralizada, visando capilaridade nos estados e municípios, no espaço comunitário, no universo universitário, é de um impacto sem precedentes em termos de formar gerações e mais gerações. O impacto visa exatamente moldar mentes e corações e criar uma “Cultura” que se reverterá geracionalmente em imaginário coletivo e votos. Foi pensado para isso na raiz pelos seus mentores, e mesmo o petismo não estando na presidência, toda o mecanismo continua em ação.

A máquina de Cultura visa modelar mentes. A Legislação e formato tem tal efeito, mesmo que não possamos generalizar. A consequência disso é a formação de novas gerações que se tornam militância orgânica, com os valores que foram plantados na Era Tucano Petista e que vão irradiar tais conceitos como se fossem os únicos que existem sobre Cultura.

Automaticamente, serão as mesmas pessoas que nunca votarão no presidente Bolsonaro ou em seus valores. Indiretamente, a Política de Estado para Cultura e sua Máquina formam militância e eleitorado para as próximas décadas ao redor de todo o país. Ou alguém acha que certos membros de partidos de extrema esquerda têm tanto amor assim pela arte?

Todas as leis citadas e o ambiente da máquina é envolto pela linguagem de Empoderamento, Transversalidade e tudo mais. Tudo, no fim, é encaixado como “Cultura”. E no fim, de Cultura mesmo, muito pouco ficará em termos Históricos (mesmo com altos valores investidos), mas sim pavimentação de mentalidade nas universidades, comunidades distantes/rincões do país e produções direcionadas a todos os públicos.

De onde brotam tantos grupos temáticos ideológicos que vemos por todos os lados?

As pessoas se perguntam de onde saem tantos coletivos ou grupos registrados como pessoas jurídicas com temáticas tão específicas, claramente militantes, tantos grupos ativistas que ocupam as universidades, comunidades carentes, cidades pequenas dos interiores do país.

A resposta está aí: Na Política de Estado aprovada ainda no governo Dilma (final de 2014), para que se criasse mecanismos de fomento, mapeamento e estímulo a todos os grupos que irradiassem certos conceitos de cultura.

Importante: E por trás disso existe o imenso passivo de Prestação de Contas do período Lula/ Dilma, guardado a 7 chaves dentro da estrutura interna, que se fosse verificado pela Receita Federal e pelo Ministro Sérgio Moro, iria se descobrir uma caixa de Pandora, talvez das proporções do Petrolão.

Então, a questão não é a Cultura em si, mas para que, e como foi montada essa máquina cultural. Ali dentro, sob o mantra de ”grupos Culturais”, sempre se esteve fomentando a mesma militância do #EleNão. No fim das contas, o grosso que é gerado ali é militância pura, focada em jovens e comunidades carentes.

O que gerou o espaço para o nome da Regina Duarte se tornar o nome da vez?

Um fato também a ser levantado é o seguinte: a fumaça da crise em torno do vídeo do ex secretário Alvim já se dissipou. Todos lá dentro se sentiram constrangidos com o vídeo e com aquilo, pois não sabiam nada sobre algo assim. O fato é: já é passado e quem esteve envolvido, na época, saiu. O fator “apagar incêndio” que foi o carro chefe para a Regina Duarte ser colocada como nome, não existe mais. Todos apoiaram e apoiarão decisões do Presidente Bolsonaro, como sempre devemos nos guiar pela boa fé em que o melhor possa ocorrer, porém, se antes havia um incêndio, hoje não há mais. E as pessoas devem estar cientes disso.

A equipe que permaneceu não tinha relação com o acontecido, tanto que permaneceu trabalhando arduamente, pois entendia que tempo significava ganhar norral técnico sobre as peculiaridades internas da Máquina.

O que se percebe pelo tom da mídia tradicional e também no discurso da recém empossada Secretária Regina Duarte, bem como a presença de pessoas “radicalmente ideológicas” como Humberto Braga, Gabriel Fontes e outros que cercam hoje a nova Secretária, é a falsa ideia de que o Presidente está com as mãos amarradas para agir por causa do incêndio passado. Mas ele não está. Hoje, o presidente Bolsonaro está no auge de sua popularidade e sempre mostrou sua força.

O presidente Bolsonaro sempre esteve do lado da base que o elegeu e que desde 2016 botava o peito com orgulho dizendo Bolsonaro Presidente, não do lado de quem subiu em carro de som aos quase 40 do segundo tempo ou até o fim se referia ao presidente como voto por falta de opção. O termo Isentões aqui até se torna engraçado. O presidente nunca deu guarita para os Isentões. Ele sabe que quem bota a cara na frente por ele sempre foi e é a ala que nunca teve vergonha de mostrar suas convicções e estampar a camisa Bolsonaro Presidente, desde a época em que se ouvia risinhos de canto de boca quando se tocava no assunto.

A equipe exonerada no dia 03 de março de 2020 representa um dos grupos de maior lealdade ao presidente que já se viu. Além de serem realmente técnicos, não os atuais ditos “técnicos #EleNão” como agora se faz apologia na mídia que tenta denegrir a imagem do presidente 24 horas por dia.

Quando toda a mídia tenta esmagar o presidente Bolsonaro e começa com clichês do tipo: “agora não haverá ideologias e radicalismos”, fica claro que conseguiram ocupar o setor que tanto desejavam. Espero que a verdade se imponha com o tempo e se pense em todas as nuances que representa a Máquina da Cultura em mãos de pessoas de mentalidade Leblon/ PROJAC. Para não dizer pessoas “radicalmente ideológicas” sendo apresentadas publicamente como símbolos da imparcialidade e do profissionalismo técnico.

O custo de 3 anos com “técnicos contra radicalismos ideológicos” no estilo PROJAC/LEBLON será altíssimo. Eis a razão de tanta voracidade em estar com as mãos na estrutura: para que o mecanismo flua de forma ainda mais efetiva e já influencie os próximos anos.

Em termos de Poder de Investimento e Recursos, como funciona a Máquina?

Hoje, a fonte principal de recursos para as ações culturais da Secretaria são as Emendas Parlamentares. Existe o Orçamento Anual, mas o direcionamento de Emendas é a fonte principal de recursos. A quase totalidade de Emendas são de parlamentares assumidamente ideológicos da extrema esquerda. Muitas dessas leis foram de iniciativa legal por esses mesmos parlamentares e aprovadas no fim do ano de 2014. Se constata uma hegemonia real na Máquina da Cultura. O que não significa que não possa ser revertido.

Como a Sociedade Civil pode ser parte de todo o mecanismo?

Como eu disse anteriormente, existem leis que definem o que é a sociedade civil através de Conselhos e mais Conselhos. Estes também são parte da Política de Estado em que se decide os rumos dentro do Estado. A Sociedade Civil é definida ali como o conjunto de Conselhos temáticos que acabam amarrando as mãos de quem governa. Muito similar ao que o Legislativo está tentando fazer num espectro mais amplo e pelo que se vai às ruas no dia 15/03. Se elege o presidente, mas ele fica travado para governar.

Os Conselhos visam isso, criar um recorte da sociedade, útil a certos fins, mas muito longe de representar de fato a realidade do que é a sociedade brasileira. O engraçado é que os mais de 50 milhões de pessoas comuns e cotidianas que elegeram o presidente Bolsonaro na garra, não são considerados Sociedade Civil por tais conceitos legais. Tudo é categorizado de forma temática, num recorte segmentado próprio de sociedade civil.

O que faz com que se subestime a Cultura?

Primeiro, porque as pessoas não entendem que o Estado é o eixo principal de uma Política de Cultura que nada tem a ver com Cultura de fato, entendida de forma mais pura e como expressão espontânea do ser humano. Políticas de Estado visam pavimentar caminhos para realizar fins. Quando se fala de Cultura, muitos políticos e as pessoas leigas entendem como um lugar de pessoas sensíveis, sonhadoras, etc.,

A Máquina de Cultura, com suas Leis de Estado, não possui nada de naïf. Formam um mecanismo próprio que irá gerar impacto na formação do imaginário das gerações futuras. Dar a adversários políticos o monopólio e controle sobre a formação do imaginário, das atuais e próximas gerações, gerará consequências sobre todo o tecido social e sobre o mapa eleitoral.

As pessoas que não compreendem o peso e o impacto que tem uma estrutura capilarizada de tal modo, vendo apenas como uma secretaria discreta e com orçamento não tão chamativo comparado a Ministérios, não estão percebendo a amplitude do cenário. Quem compreende a dimensão dessa estrutura – e as transformações de mentalidade que ela é capaz de operar, e, consequentemente, de intenção de voto – a quer para si a qualquer custo.

Atualmente, quem melhor entende tudo isso é a esquerda. Eis o porque de tantas figuras tarimbadas agora serem apresentadas como arautos da neutralidade supra ideológica. Lembra muito o tom do período do FHC, quando ele, um homem com uma vida dedicada a ser um ideólogo, era apresentado como um homem de business, super pragmático e pés no chão.

O que há de ingenuidade quando não se entende a dimensão de tudo isso, se perdendo em conflitos por cargos, é que ali está a formação do imaginário do eleitorado dos próximos anos em cada município do país. Se domina, assim, prefeituras e formadores de opinião locais. Se cria uma economia em torno da “cultura” nos municípios mais simplórios, as secretarias de cultura dos estados se tornam órgãos praticamente à parte dos governos estaduais, sempre sob a roupagem de ação cultural que atinja o povo, mas o que se está é gerando uma cadeia de formação de militância orgânica.

Não é aleatório tantos grupos “culturais” ao redor do Brasil girando em torno do mesmo recorte temático. A conexão com o sistema educacional acaba sendo automática, pois todo o mecanismo mescla ações “culturais, sociais e educacionais”, como mecanismo integrado para modelar as mentes de gerações num fluxo contínuo. Em dado momento, tal efeito se completará e não haverá como controlar o resultado da massa formada com tal imaginário.

Sobre a equipe que foi exonerada na véspera da posse da Regina Duarte. O que você poderia dizer?

Em relação à equipe que estava lá, tem que se frisar algo importantíssimo: tentam criar uma imagem de um grupo ideológico, sem perfil técnico, mas isso não condiz com a verdade. A mídia, por sua vez, tenta criar uma caricatura que é completamente irreal. O perfil do grupo que ali estava e foi exonerado, no dia 03 de março, era de pessoas, acima de tudo, técnico -que estavam ali exatamente para apreender todo o norral de como tal Máquina da Cultura funcionava internamente (já que são mais de 2 décadas em que só a esquerda está dentro de tal máquina e com seu controle e entendimento) e, acima de tudo, pessoas de uma lealdade total ao presidente Bolsonaro. Ali, todos estavam por idealismo, com enormes sacrifícios pessoais, em nome de ajudar o presidente Bolsonaro.

É importante entender o contexto em que a nova Secretária, Regina Duarte, foi chamada. Ela foi cogitada após um vídeo com repercussão internacional do ex Secretário de Cultura, Roberto Alvim, que acabou sendo exonerado junto aos poucos funcionários que estavam ligados ao caso em específico. A Regina Duarte foi chamada como elemento de pacificação. Todos na equipe que lá estava apoiavam, com boa fé, a vinda da Regina Duarte em nome da lealdade ao presidente Bolsonaro e ao conjunto de valores da agenda que ele representa.

O grupo que foi exonerado em bloco, no dia anterior à posse da nova Secretária, é eminentemente técnico, com lealdade ímpar ao presidente Bolsonaro e que nenhuma relação teve com o caso que exonerou o ex Secretário Roberto Alvim. Tanto que permaneceram trabalhando arduamente para apreender o máximo do norral e detalhes técnicos. A perda de tal espaço impedirá que se possa ter acesso à totalidade desse conhecimento.

Aí entra um discurso que quer criar uma caricatura: a de que a equipe que lá estava era de ideólogos não técnicos e que agora a “pegada” será meramente técnica.

Mas que tecnicismo pode haver em alguém como o Humberto Braga, figura totalmente identificada com a pautas ideológicas explícitas do período Tucano Petista e que sempre esteve nas entranhas da Máquina da Cultura, sempre como nome forte? As pessoas que estão nos bastidores ao redor da nova Secretária Regina Duarte não se identificam com o presidente – na verdade o rejeitam. O que estamos vendo é a Política de Estado de Cultura, num ano em que deve ser votado a Lei do Plano Nacional de Cultura para os próximos 10 anos, estar agora com um tom Globo/PROJAC e em mãos de pessoas que, literalmente, rejeitam o presidente e o trocariam sem pestanejar.

Estamos vendo uma abordagem do tipo PROJAC/LEBLON, mas daqueles que não simpatizavam “tanto” com o núcleo raiz mais sindical dentro do mundo PROJAC. Mas, por trás, orientando mesmo, estão exatamente as pessoas que se identificam com os valores e projeto de cultura/país defendidos pela extrema esquerda. Nos bastidores, sob o mantra de “técnicos imparciais” está a mesma classe artística que sempre esteve dominando a máquina da Cultura.

Sobre a equipe, posso dizer que era um dos grupos mais leais e entusiastas do presidente Bolsonaro que já pude ver. Os profissionais de alto nível que estavam lá são movidos por ajudar o presidente nessa árdua missão que é realizar uma transformação no país.

Qual a razão de você decidir dar esta entrevista?

A razão primeira foi mostrar o padrão e estrutura da Máquina e do Mecanismo, para que o foco seja no padrão de soluções, não em personagens figurativos, que podem continuar a passar numa “dança de cadeiras estéril”.

A segunda razão de eu dar esta entrevista está em defender a equipe que foi exonerada no dia 03 de março. São verdadeiros heróis que se doaram totalmente ao que nosso presidente, Jair Bolsonaro, representa para a geração de nossos filhos e netos. Todos os que estavam lá eram pessoas realmente técnicas, mas diferentemente dos novos nomes agora ventilados como “técnicos e supra ideológicos”, todos eram leais ao presidente ao ponto de fazerem grandes sacrifícios pessoais para ajudar o presidente. O que duvido desses novos ditos “técnicos arautos dos não radicalismos”.

Eis aqui:
MAURÍCIO NOBLAT WAISSMAN,
EDNAGELA DOS SANTOS BARROSO DOS SANTOS,
RAQUEL CRISTINA BRUGNERA,
REYNALDO CAMPANATTI PEREIRA
RICARDO FREIRE VASCONCELLOS,
MARCOS DE ALMEIDA VILLAÇA AZEVEDO
RODRIGO MAXIMIANO JUNQUEIRA
CAMILO CALANDRELI
DANTE HENRIQUE MANTOVANI
PAULO CESAR BRASIL DO AMARA
LISLAINE TARGA NEVES SIMONCELLI

Desfazer qualquer caricatura, eis a questão aqui. O que temos acima são pessoas de LEALDADE inflexível ao Presidente – além de excelência técnica (já que essa é a palavra do momento para dourar a pílula de simpatizantes do #ELENÃO, #ÉGOLPE, etc..). Representam um rol de pessoas brilhantes, de fibra e essencialmente LEAIS ao presidente Bolsonaro.

Concedo tal entrevista descritiva pois é o digno e honroso a se fazer. Tanto com meus parceiros nesta grande luta, como com o presidente Bolsonaro. Um diagnóstico do todo e a Verdade. Pois como diz em João 8:32: E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.

Finalizando: Estamos Juntos contigo até o fim Presidente Bolsonaro!

conexão política

Últimas Notícias