Bolsonaro inclui atividades religiosas em lista de serviços essenciais em meio à pandemia

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) publicou um decreto em que torna as atividades religiosas serviços essenciais em meio a pandemia do Covid-19, novo coronavírus.

Bolsonaro tem sido um árduo defensor de que igrejas devem permanecer abertas por serem “o último refúgio das pessoas”. O presidente afirma que “o pastor vai saber conduzir seu culto. Ele vai ter consciência – o pastor, o padre -, se a igreja está muito cheia, falar alguma coisa. Ele vai decidir lá”.

Ao ser considerada essencial, a atividade religiosa é autorizada a funcionar mesmo durante restrição ou quarentena em razão do vírus chinês. No entanto, o funcionamento deve obedecer às determinações do Ministério da Saúde.

O decreto, publicado no Diário Oficial da União desta quinta-feira (26), tem validade imediata, sem necessidade de aprovação pelo Congresso.

À TV Globo, a Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) afirmou que a Igreja Católica deverá manter os templos abertos, mas sem realizar missas.

Entre as igrejas evangélicas, a posição tem sido a mesma. Vários templos têm sido utilizados para ajuda de necessitados em meio à pandemia, mas pastores tem optado por transmitir seus cultos on-line para evitar aglomerações.

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