Olavo: ”Qualquer piadinha de gay é crime, mas o escárnio ostensivo ao cristianismo é prática honrada e legítima protegida pelo STF”

Filósofo e escritor comentou a decisão do Ministro Dias Toffoli de suspender a ação que pedia a retirada de especial do Porta dos Fundos que ofendia cristãos.

O professor, filósofo e escritor Olavo de Carvalho, em seu perfil no Facebook, comentou a decisão do Ministro e Presidente do Supremo Tribunal Federal(STF), Dias Toffoli, de suspender a ação que pedia a retirada do especial de natal da produtora ”Porta dos Fundos”, que ofendeu cristãos ao escarnecer a figura de Jesus Cristo.

Disse o professor e filósofo em seu post que o ”escárnio ostensivo” ao cristianismo está sendo legitimado pelo STF:

‘Qualquer piadinha de gay é crime, mas o escárnio ostensivo ao cristianismo é prática honrada e legítima protegida pelo STF.”

Diz ainda Olavo em outra postagem no Facebook, afirmando que negar proteção jurídica ao cristianismo é um ato de ”genocídio cultural”, acusando Toffoli de cumplicidade com tal ato:

”Negar ao cristianismo a proteção jurídica que se concede a práticas homossexuais é OBVIAMENTE um ato de GENOCÍDIO CULTURAL, pelo qual acuso, sem meias palavras, o sr. Toffonhonho.”

O professor e filósofo também comentou que o caso do Porta dos Fundos não se trata de uma genérica “ofensa a culto religioso”, mas de um ato característico de ”genocídio cultural”:

”Perdida em abstratismos jurídicos (‘limites da liberdade’, ‘censura versus direitos da arte’, etc.), TODA a discussão do caso Porta dos Fundos é apenas um sintoma da loucura brasileira. O ÚNICO ponto que interessa é sistematicamente ignorado: o cristianismo não é uma comunidade religiosa como qualquer outra, é, por excelência, a comunidade vítima de genocídio nos dias atuais. Não se trata, portanto, de uma genérica “ofensa a culto religioso”, mas de um ato característico de GENOCÍDIO CULTURAL, preparatório do genocídio ‘stricto sensu’. É absurdo discutir o caso sem nem mencionar esse aspecto.”

O Ministro Dias Toffoli, concedeu nesta quinta-feira(09.01) uma liminar à Netflix autorizando a exibição do especial de Natal produzido pelo Porta dos Fundos, que retrata Jesus Cristo como homossexual. Ele suspendeu a decisão do desembargador Benedicto Abicair, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, que mandou tirar o programa do ar.

O pedido para retirar o conteúdo do Porta dos Fundos na Netflix do ar havia sido feito pela Associação Centro Dom Bosco de Fé e Cultura, que também pede uma indenização financeira por danos morais á empresa pelas ofensas proferidas.

Já a Netflix entrou com o recurso afirmando que houve ”censura judicial” e pediu a revogação para que a ”liberdade de expressão” fosse resguardada. Durante o recesso Toffoli é responsável por tomar as decisões urgentes.

O Ministro do STF, em sua decisão, alegou que a Suprema-corte do país tem reforçado ”a plenitude do exercício da liberdade de expressão como decorrência imanente da dignidade da pessoa humana e como meio de reafirmação/potencialização de outras liberdades constitucionais”.

No entanto, o Ministro do STF, Alexandre de Moraes, no mês de abril de 2019, determinou que a revista Crusoé retirasse do ar a reportagem de capa da edição da revista intitulada ”O amigo do amigo do meu pai”, na qual tratava da delação do empresário Marcelo Odebrecht que mencionava o Ministro Dias Toffoli.

painel DN

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